Waterloo, Itália, 1970, Drama, 127 minutos
Direção: Sergey Bondarchuk
Elenco: Rod Steiger, Christopher Plummer, Orson Welles
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
Contém: Violência, Diálogos Adultos
Áudio em inglês, com legendas em português
A película expõe os últimos anos de Napoleão I como imperador da França quando as tropas aliadas (Rússia, Prússia e Áustria) cercam a capital do país e os seus generais ficam frustrados com a derrota na Batalha das Nações (1813). Bonaparte se vê pressionado a assinar um termo de renúncia configurado no Tratado de Fontainebleau. Logo, parte com sua escolta imperial para a ilha de Elba no Mediterrâneo em seu exilio. Com a queda de Napoleão é restaurada a monarquia e Luís XVIII é coroado como rei da França.
Sorrateiramente, após 10 meses, o imperador desposto foge do seu exílio rumo à França com dois objetivos em mente: destronar o rei e restabelecer seu poder como líder máximo do exército francês. Depois de retornar ao poder, Bonaparte tem a difícil missão de formar um novo exército em ruinas após a Batalha das Nações. Como os governos vizinhos não o aceitam como imperador, pedem para ele se entregar. Bonaparte sai em campanha contra as tropas aliadas na Bélgica com o intuito de impedir o agrupamento delas e forçando um armistício. Entretanto, a sétima coalisão sob o comando do Duque de Wellington e o comandante Blücher em território belga cominaria naquela que seria a última batalha de Napoleão com imperador da França, a batalha de Waterloo.
O cineasta russo Sergei Bundarchuk e o produtor italiano Dino De Laurentiis, com a ajuda do exército soviético, proporcionaram com o filme Waterloo a maior batalha já filmada em toda a história do cinema. Com cerca de 15 mil figurantes, mais de 17 mil soldados e contando ainda com uma brigada completa da cavalaria da União Soviética. A batalha de Waterloo foi estudada pelos produtores de uma maneira pontual para que sua reprodução durante o filme fosse fidedigna aos eventos reais que aconteceram em junho de 1815.
João Victor Sant’Anna