Call me Claus, EUA, 2001, Comédia, 95 minutos

Direção: Peter Werner

Elenco: Whoopi Goldberg, Nigel Hawthorne, Taylor Negron, Brian Stokes Mitchell e Victor Garber

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

Onde encontrar: Youtube

A obra, produzida para televisão, conta a história de Lucy Collins, uma rabugenta executiva do ramo de redes comerciais televisivas que precisa encontrar um ator que possa representar o Papai Noel para apresentar o programa de vendas e os produtos da empresa durante as festividades.

A contextualização do filme não é abordada claramente, tendo em vista que não há relações temporais e geográficas importantes para o desenvolvimento do enredo. Claramente, observa-se a presença da temática natalina na obra, abordando, no decorrer do filme, o significado de esperança do Natal.

Em seu princípio, é mostrada uma experiência traumática sofrida pela protagonista durante a comemoração do Natal, em algum ano da sua infância e que surtirá efeitos narrativos importantes logo em seguida, quando já adulta, depois de desenvolver um caráter rabugento e impaciente, além da completa desesperança e descrença no significado do Natal e de sua importância na celebração como um valor intrínseco a sociedade americana da época em que o filme foi lançado. Assim, a protagonista tem preferência por passar a festividade distante da própria família, isolada de todas as pessoas emocionalmente, porém naquele ano em que precisa encontrar alguém para a empresa vender seus produtos, ela acaba achando o próprio e verdadeiro papai Noel, que está precisando abandonar o cargo para um próximo, e que pedira para Lucy ser sua sucessora.

O filme tem uma narrativa extremamente simples e convidativa para públicos de todas as idades:  a temática natalina funciona muito bem para ser visitada justamente nessa data comemorativa. Por se tratar de um filme feito para ser apresentado nas televisões, não há muitas críticas sobre a produção, mas ser chamado de clássico natalino, mesmo que talvez, um pouco menos conhecido mas que foi bastante apresentado na TV aberta.

Thiago Freire Nascimento