Qual fauna está presente em nossa região?
Anfíbios
Sapo-ferreiro – Nome Científico: Amphibia
Descrição: O sapo-ferreiro é um dos anfíbios que habitam as matas da região. Sua coloração varia entre cinza e vermelho, e os machos da espécie são menores que as fêmeas. Os sapos se alimentam de insetos e pequenos anfíbios.
Aves
Coruja-buraqueira – Nome Científico: Athene cunicularia
Descrição: A principal característica da Coruja-buraqueira é viver e depositar seus ovos em buracos no solo. A ave possui plumagem marrom com manchas brancas, e estas têm preferência em se alimentar de roedores e pequenos invertebrados.
Corujinha-do-mato – Nome Científico: Megascops choliba
Descrição: A Corujinha-do-mato possui “orelhas” bem visíveis ao lado da cabeça, além da plumagem marrom, branca e cinza. Depositam seus ovos em ocos de árvores e pilares ocos de tijolos, e se alimentam de grandes insetos e pequenos vertebrados.
Ema – Nome Científico: Rhea americana
Descrição: A maior espécie de ave do Brasil, a Ema não voa e utiliza suas asas para se equilibrar. Sua plumagem é cinza, e os machos se diferenciam das fêmeas apresentando na região posterior do pescoço a coloração escura. As Emas são onívoras, e com frequência ingerem pequenas pedras para facilitar a digestão.
Galito – Nome Científico: Alectrurus tricolor
Descrição: O Galito é uma ave encontrada nos campos de cerrado. O macho possui coloração preta e branca, enquanto a fêmea é parda e branca. Se alimentam de gramíneas e pequenos artrópodes. Na reprodução, o objetivo do macho é impressionar a fêmea fazendo voos de exibição e realizando batidas de asa de maneira lenta.
Papagaio-verdadeiro – Nome Científico: Amazona aestiva
Descrição: O papagaio-verdadeiro é conhecido por conseguir reproduzir sons e pronunciar palavras. Sua coloração é verde e amarela, possuindo algumas áreas vermelhas. Andam em bando e formam casais. Os papagaios são herbívoros e possuem preferência por frutas.
Pica-pau-de-banda-branca – Nome Científico: Dryocopus lineatus
Descrição: Os machos desta espécie possuem coloração avermelhada no topo da cabeça, enquanto a fêmea possui a coloração preta, tendo o resto do corpo de mesma cor. Estes vivem nas arvores, se alimentando de insetos e larvas.
Saí-azul – Nome Científico: Dacnis cayana
Descrição: Mede aproximadamente 13 centímetros de comprimento, apresenta diferença na plumagem físicas (azul e negro, com as pernas rosadas) e fêmea (verde, com a cabeça azulada e pernas alaranjadas). Alimenta-se de néctar, frutas e insetos. É comum em bordas de florestas, florestas secas e galeria.
Seriema – Nome Científico: Cariamidae
Descrição: É uma ave de longas pernas, a plumagem é cinza-amarelada, com finas riscas escuras e atinge uma altura média de 70 cm. É típica dos cerrados do Brasil. Sua alimentação inclui vermes, roedores, insetos e pequenos répteis.
Urutau – Nome Científico: Nyctibius
Descrição: Em Tupi o nome significa “ave fantasma”, também conhecido como “Mãe-da-lua”. Possui uma adaptação única em aves, chamada de “olho mágico”, são duas fendas na pálpebra superior, as quais permitem que fique imóvel por longos períodos, observando os arredores, mesmo de olhos fechados. Mede entre 33 e 38 centímetros de comprimento. Alimenta-se de insetos noturnos, em especial de grandes mariposas, cupins e besouros. Comum em bordas de florestas, campos com árvores e cerrados.
Insetos
Besouro – Nome Científico: Coleoptera
Descrição: A alimentação dos besouros consiste de outros insetos, pequenos animais e plantas. Os besouros põem ovos, mas os filhotes não são nada parecidos com os adultos. Eles passam pelos estágios de larva e de pupa antes de chegar à forma adulta. Esse processo é chamado de metamorfose.
Borboleta-monarca – Nome Científico: Danaus plexippus
Descrição: Enquanto borboletas consomem basicamente néctar e sumo de decomposição de frutos. Em função de suas cores vivas, praticamente avisa a seus predadores que tem gosto desagradável, que pode causar diversas reações a quem tenta comê-las, de náuseas à morte. Apesar do tamanho e da aparente fragilidade, consegue voar mais de 2.200 quilômetros durante a migração.
Escorpião-amarelo – Nome Científico: Tityus serrulatus
Descrição: Possui as pernas e a cauda amarelo-claro e o tronco escuro, mede até 7 cm de comprimento. Sua reprodução é partenogenética, na qual cada mãe tem aproximadamente dois partos com, em média, 20 filhotes cada, por ano, chegando a 160 filhotes durante a vida. Possui hábitos domiciliares e, por isso, é responsável pela maioria dos acidentes escorpiônicos verificados no Brasil em região urbana.
Mamíferos
Anta – Nome Científico: Tapirus terrestris
Descrição: É o maior mamífero terrestre do Brasil e o segundo da América do Sul, tendo até 300 kg de peso. É o último animal da megafauna na Amazônia e possui uma dieta frugívora, e tem um papel importante na dispersão de sementes, principalmente de palmeiras. Seus predadores são grandes felinos como a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor).
Bugio – Nome Científico: Alouatta
Descrição: São animais de porte relativamente grande e de dieta predominantemente folívora. Vivem em grupos de em média 10 indivíduos em um sistema poligínico de acasalamento. Possuem vocalizações características, que podem ser ouvidas a quilômetros de distância.
Cachorro-do-mato – Nome Científico: Cerdocyon thous
Descrição: Possuem pelagem curta e grossa, patas escuras e orelhas arredondadas, medianas e escuras nas pontas. Focinho comprido e moderadamente estreito. É uma espécie considerada noturna, abrigando-se em ocos de árvores e tocas durante o dia. Os esconderijos e tocas geralmente são encontrados em arbustos e na grama espessa. Apesar de serem capazes de abrir túneis, eles preferem utilizar as tocas de outros animais. Os métodos de caça são adaptados ao tipo de presa. Vários sons característicos são emitidos pelo cachorro-do-mato, como latidos, zumbidos e uivos, que ocorrem frequentemente quando os pares perdem o contato um com o outro.
Cutia – Nome Científico: Dasyprocta
Descrição: São mamíferos roedores de pequeno porte, medindo entre 49 e 64 centímetros e pesando, em média, de 3kg a 6kg. Vivem em florestas úmidas e é uma espécie herbívora, ou seja, alimenta-se de hortaliças, tubérculos, grãos, sementes e frutas.
Furão – Nome Científico: Mustela putorius furo
Descrição: O furão é um mamífero carnívoro da família dos Mustelídeos. Existem diversas espécies de mustelídeos, sendo a mais conhecida o furão-doméstico, utilizado como animal de estimação em vários países do mundo.
Gambá-de-orelha-branca – Nome Científico: Didelphis albiventris
Descrição: Com um tamanho de pequeno a médio, o gambá-de-orelha-branca assemelha-se em dimensões a um gato e, quando adulto, pesa cerca de um quilo e meio a dois quilos. A sua pelagem é preta-acizentada no corpo, preta no rabo e branca nas orelhas e no rosto, possui uma listra preta na cabeça e manchas pretas ao redor dos olhos.
Gato-mourisco – Nome Científico: Puma yagouaroundi
Descrição: Possui pernas curtas, um corpo alongado e uma cauda longa. As orelhas são curtas em arredondadas, seu pelo não tem manchas, é de cor uniforme e a coloração varia de cinza acastanhado a vermelho acastanhado, indivíduos de colorações diferentes podem nascer na mesma ninhada. Tem o hábito de viver perto de bordas de banhados, beira de rios ou de lagos, sendo, também, encontrado em lugares secos, com vegetação.
Guaxinim – Nome Científico: Procyon lotor
Descrição: O habitat preferido do guaxinim são florestas próximas à água e pântanos. Durante o dia, ele dorme em árvores ocas, buracos em pedras ou no chão. Estes animais noturnos caçam pássaros, ratos, insetos, peixes pequenos, lesmas, cobras, camarões de água doce e rãs. Sua dieta também inclui ovos, nozes, cereais e frutas. São onívoros.
Jaguatirica – Nome Científico: Leopardus pardalis
Descrição: A jaguatirica é um mamífero da família dos felinos. Nativo da América, é considerada o terceiro maior felino do continente, depois da onça pintada e do puma. Como a maioria dos felinos, a jaguatirica é um animal noturno, ou seja, ela dorme de dia e à noite sai para caçar, embora possa ser encontrada caçando de dia. É um animal solitário e territorialista. Possui grande habilidade, inclusive para escalar árvores ou nadando para caçar peixes.
Lobo-guará – Nome Científico: Chrysocyon brachyurus
Descrição: O lobo-guará é um mamífero que está ameaçado em extinção. Diferentemente de outras espécies de lobo que vivem em matilha, o lobo-guará é um animal de hábito solitário. Considerado a maior espécie de canídeo das Américas, o lobo-guará não tem nada de mau, nem é agressivo. Ele é apenas curioso e pode se aproximar das povoações, assustando algumas pessoas.
Macaco-prego – Nome Científico: Sapajus
Descrição: São macacos de porte médio, pesando entre 1,3 kg e 4,8 kg, medindo cerca de 45 cm de comprimento, sem contar a cauda – característica comum aos primatas do novo mundo. Apresentam hábitos diurnos e vivem em grupos de até 40 indivíduos. Sua alimentação é baseada em frutos e insetos.
Onça-parda – Nome Científico: Puma concolor
Descrição: Podem saltar do chão a uma altura de 5,5m em uma árvore em um só pulo. São animais de hábitos solitários e territorialistas, tendo maior atividade ao entardecer e à noite, mas o período de atividade pode variar muito, os casais encontram-se apenas no período reprodutivo.
Raposa-do-campo – Nome Científico: Lycalopex vetulus
Descrição: Mede de 60 a 80 cm de comprimento. Também está ameaçada de extinção. É endêmica do Brasil, sendo o menor dos canídeos brasileiros. Habita o Cerrado e zonas de transição periféricas, incluindo os habitats abertos e secos do Pantanal. Alimenta-se basicamente de cupins, mas outros itens podem constar em sua dieta, como insetos, aves, pequenos roedores e frutos. Seu rastro possui formato levemente alongado, com comprimento variando entre 3 a 4,2 cm e largura entre 2,5 e 3,5 cm.
Sauá – Nome Científico: Callicebus personatus
Descrição: Espécie endêmica da Mata Atlântica. É muito ágil e hábil saltador, evita encontro com outras espécies de primatas. Alimenta-se de frutos na maior parte do tempo, folhas, sementes macias e insetos. A vocalização é forte porque o osso hioide é desenvolvido, mas nem tanto quanto o desenvolvimento deste osso na espécie Bugio. Utiliza a vocalização principalmente para marcar o território.
Tamanduá-bandeira – Nome Científico: Myrmecophaga tridactyla
Descrição: Comum no cerrado. Alimenta-se de cupins e formigas, utilizando suas garras para escavar os cupinzeiros e formigueiros e sua língua extensível, cumprida e com espinhos voltados para trás e recoberto com saliva pegajosa para capturá-los. É o único mamífero que não possui dentes, enxerga e ouve pouco, porém seu olfato é aguçado para localizar suas presas.
Tatu – Nome Científico: Dasypodidae
Descrição: O corpo dos tatus é coberto por uma carapaça que lhes cobrem quase todo, formada por placas ósseas ajustadas umas às outras. Ela protege o animal como se fosse dois escudos: um deles localizado no ombro e o outro na parte traseira do animal. Apesar de sua aparente rigidez, é uma estrutura bastante flexível. Quando se sentem ameaçados, os tatus podem curvar-se sobre si mesmos e virar uma bola dura. Assim, eles ocultam os pés e a cabeça e deixam à mostra apenas sua ‘armadura’.
Veado-catingueiro – Nome Científico: Mazama gouazoubira
Descrição: O veado-catingueiro é uma espécie de pequeno porte, possui o corpo menos robusto que o veado-mateiro, com grandes orelhas em proporção à cabeça, com as pontas arredondadas. Seus principais predadores são os cachorros-do-mato e felinos, como onça-pintada (Panthera onca) e puma (Puma concolor).
Répteis
Teiú – Nome Científico: Tupinambis
Descrição: São heliófilos e de hábitos diurnos, predadores oportunistas e generalistas, podendo consumir vegetais, artrópodes, outros vertebrados e carniça.