Paisagens de São Carlos
- Qual a cor do solo da sua casa e escola, você sabe?
- Você conhece a bandeira e o Brasão de São Carlos?
- Araucária em são Carlos
- Como se explica a presença da Araucária em nossa cidade?
- Porque São Carlos deixou de se chamar São Carlos do Pinhal, apesar de manter Araucária como símbolo? E quando foi?
- Você já ouviu falar na lenda da gralha azul?
Qual a cor do solo da sua casa e escola, você sabe?
Se você pisar descalço na terra, que cor fica seu pé?
A região apresenta substrato rochoso formado por rochas magmáticas básicas (basalto e diabásio) e areníticas, que no processo de intemperismo deram origem a oito diferentes tipos de solos.
Mapa atualizado dos solos
Você conhece a bandeira e o Brasão de São Carlos?
A efígie de São Carlos e os cinco pinheiros constituem as ‘armas falantes’ , recordando o nome tradicional de São Carlos do Pinhal.
A bandeira municipal (Lei nº 4.319 de 23/9/1961) tem as cores nacionais (verde e amarelo) e as cores municipais (azul e branco) e conta com o pinheiro de ouro, símbolo da bandeira.
(aqui conta tudo sobre a bandeira, brasão e hino de São Carlos)
Araucária em São Carlos
São Carlos ainda tem algumas araucárias, como essa aqui no jardim Ricetti.Uma dica, dá para vê-la ao passar pela marginal sentido educativa, perto do Komb ‘s Bar.
Como se explica a presença da Araucária em nossa cidade?
A araucária tem sua ocorrência natural em regiões com clima mais ameno que ocorre em altas altitudes, característico da região Sul do país. Acredita-se que a ocorrência de araucárias no estado de São Paulo, tanto ocorreu naturalmente como também foram plantadas por indígenas que andavam por todo país carregando as sementes, conhecida como pinhão. Com o passar dos anos as florestas foram cortadas, restando apenas alguns exemplares.
Porque São Carlos deixou de se chamar São Carlos do Pinhal, apesar de manter Araucária como símbolo? E quando foi?
Devido ao corte das florestas com araucárias para utilização da madeira, e atividades agropastoris, essa espécie foi deixando de fazer parte da paisagem e perdendo esse elo histórico. Sendo assim, a lei N.1.158 de 26 de dezembro de 1908, mudou o nome da cidade de São Carlos do Pinhal para São Carlos.
Você já ouviu falar na lenda da gralha azul?
Há muito tempo, uma gralha parda queria uma missão, então Deus lhe deu um pinhão,ela abriu o fruto e comeu a parte mais fina e guardou a parte mais gordinha para depois, enterrando-a no solo.
Ela se esqueceu de onde tinha enterrado, até que percebeu que havia nascido uma pequena araucária. Toda feliz, cuidou daquela árvore com todo amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela começou a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando origem a novas araucárias. Em pouco tempo, deu origem a uma floresta de Araucária.
Como recompensa, Deus pintou suas penas da cor do céu, para que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro, seu esforço e dedicação.
Fontes:
Figuras:
Fonte: https://www.todamateria.com.br/lenda-gralha-azul/
Textos:
Atlas – Parte 1- São Carlos há milhões de anos atrás – Páginas 27 e 28; 30 e 31
Parte 2 – São carlos – formação e povoamento – 43 -52
Artigo referencia – pasta artigos sobre São Carlos
AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL DE SÃO CARLOS – SP
Mapa da zona urbana de São Carlos
http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/habitacao-morar/166049-plano-diretor-estrategico.html anexo 2
https://www.scielo.br/pdf/urbe/2018nahead/2175-3369-urbe-2175-3369010SUPL1AO14.pdf artigo interessante
LEI N.1.158, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1908
Muda a denominação da comarca, município e districto de paz de São Carlos do Pinhal para a de São Carlos
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1908/lei-1158-26.12.1908.html
http://vivaaraucaria.com.br/?p=88
imagens dos solos:
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_43_911200585233.html
texto dos solos:
ROSSI, M. 2017. Mapa pedológico do Estado de São Paulo: revisado e ampliado. São Paulo: Instituto Florestal, 2017. V.1. 118p. (inclui Mapas)
SANTOS, H. G. et al. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5. ed., rev. e ampl. − Brasília, DF : Embrapa, 2018. 356 p. ISBN 978-85-7035-800-4