Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens, Alemanha, 1922, Horror, 94 minutos

Direção: Friedrich Wilhelm Murnau

Elenco: Max Schreck, Alexander Granach, Gustav von Wangenheim, Greta Schröder

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

Contém: Violência

Onde encontrar: YouTube

O clássico e inovador do gênero de horror no mundo Nosferatu narra uma história adaptada do romance Drácula, de Bram Stoker, porém com diferentes nomes para os personagens e lugares onde é concebida a trama. Produzido em 1922, carrega em muito os traços característicos do Expressionismo no Cinema Alemão da década de 1920, como o teatralismo e os exageros durante as atuações, o melancolismo e medo quase sempre presentes e o grande tom sombrio que permeia a essência da obra, que se passa em 1838.

A princípio,  é apresentada a ideia do significado da palavra Nosferatu por meio da leitura de um livro folclórico que nos ajuda a compreender o que será tratado na obra ao mesmo tempo que auxilia na imersão do filme. Em seguida, o protagonista Thomas Hutter, empregado do corretor de imóveis da cidade, que o delega o dever de ir ao castelo do Conde Orlock, nos montes Cárpatos, oferecer-lhe uma casa na cidade, que por coincidência ou não, está logo à frente da casa de Thomas. Após despedir-se da esposa, ele parte para sua jornada e, ao se instalar em uma pensão durante a noite, já próximo aos montes, é mostrado o sentimento de receio e medo da população local com relação ao castelo do Conde. Porém, o recém chegado não dá ouvidos e, dessa maneira, acaba conhecendo o excêntrico dono do castelo e, aos poucos, vai estranhando o lugar e aumentando suas suspeitas. Contudo, já é tarde demais quando percebe que pôs sua amada e todas as outras pessoas da cidade em perigo ao vender a casa para o estranho Conde Orlock, que se muda para a cidade de Wisborg logo no dia seguinte.

Até hoje o filme é tido como um clássico do gênero de horror em razão do seu jogo de luzes extremamente único, além da atmosfera de tensão e de terror criada no lançamento do filme graças a direção de fotografia que foi capaz de conferir um tom onírico e sobrenatural à obra. O lançamento de Nosferatu ao cinema proporcionou ao diretor F.W Murnau um enaltecimento do público e durante a cobertura da imprensa no lançamento e o filme foi, no geral, muito elogiado.

Thiago Freire Nascimento