SANTA JOANA
Saint Joan, EUA, 1957, Biografia, 110 minutos
Direção: Otto Preminger
Elenco: Jean Seberg, Richard Todd, Richard Widmark
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos (contém violência)
Áudio em inglês, com legendas em português
A líder militar francesa, que no começo do século XV foi acusada de bruxaria e queimada viva pela Santa Inquisição, e se tornou anos depois em mártir e após quase 500 anos da sua morte, no começo do século XX, foi canonizada pelo papa e transformada em padroeira nacional do seu país, que tem data comemorativa para ela no dia 30 de maio – mesmo dia que foi praticado sua execução. Joana nascera durante a Guerra dos Cem Anos, conflito esse que foi travado pelo Reino da Inglaterra e da França, que se originou após uma série de reivindicações inglesas pelo trono da França.
Uma jovem francesa diz ter visões e que escuta vozes do Arcanjo São Miguel, Santa Catarina de Alexandrina e de Santa Margarida de Antioquia, que teriam lhe dado uma missão de liderar o exército francês. Ela vai ao encontro do capitão Baudricourt e pede para ele que lhe empreste um cavalo e alguns homens para escoltá-la até Chinon, onde estava Carlos VII, o Delfim da França não coroado rei. Antes de partir, realiza seu primeiro milagre, faz com que às galinhas, que por hora não botavam ovos, após o diálogo com o oficial do exército, subitamente voltarem a pôr ovos.
Chegando em Chinon, consegue falar com o Delfim da França. Carlos VII acredita na moça, e passa o comando de um pequeno exército francês, situado do outro lado do Rio Loire, e mais um milagre acontece. Ela reza e a direção do vento muda e a cidade de Orleans volta ao domínio francês e o próximo objetivo é reconquistar a cidade de Reims para fazer a coroação do Delfim da França na histórica Catedral. Uma sequência de fatos ocorre até ela ser capturada e receber sua sentença pelos ingleses.
O diretor do filme, Otto Preminger, depois de dois meses de seleção para o papel de Joana D’Arc e 18 mil candidatas inscritas, seleciona a jovem Jean Seberg para seu primeiro papel no cinema.
João Victor Sant’Anna