Red River, EUA, 1948, Faroeste, 126 minutos

Direção: Arthur Rosson e Howard Hawks

Elenco: John Wayne, Montgomery Clift

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

Contém: diálogo adulto

Áudio em inglês com legendas em português

 

“Minha terra! Estamos aqui e ficaremos aqui. Dê-me 10 anos e terei minha marca nos portões do maior rebanho no Texas. A sede ficará próxima ao rio, e os currais e celeiros atrás. Será um bom lugar para viver. Dez anos e eu terei a marca “Rio Vermelho D.” em mais animais do que você verá em qualquer lugar! Terei essa marca em gado o bastante para alimentar o país inteiro. Carne boa para pessoas famintas. Carne boa para fortalecê-las, fazê-las crescer. Mas isso exige esforço, exige suor, exige tempo. Levará muitos anos! ”

Texas, Estados Unidos, 1851. Thomas Dunson, ou Tom, é um homem obstinado que deseja obter seu próprio rancho. Com seu aliado Groot, andam pelo Estado a fim de cravejar um território. No caminho encontram Matthew Garth, ou Matt, um garoto de 12 anos, único sobrevivente de um ataque a seu vilarejo por índios comanches. Tamanha destreza do rapaz faz Tom recrutá-lo para sua missão.

O trio então chega às margens do Rio Vermelho. Inflexivelmente decidido, Tom decide arbitrariamente que aquelas terras são suas, e então, começa a elocubrar sobre como será o rancho no futuro, vide a frase que abre esta resenha. Os anos passaram, e o gigantesco rancho se concretizou.

Passa-se a Guerra de Secessão, ficam os prejuízos. O preço da arroba está baixíssimo. Em busca de mercado e de escoamento, a boiada precisará ser levada para onde tenha ferrovia. Tom e o restante do grupo (agora em maior número) divergem sobre o destino final, mas é Tom que, autoritária e irredutivelmente, faz sua palavra prevalecer. Ampliada a insatisfação, o conflito escala. Esforço e suor serão exigidos de todas as formas possíveis.

André Castilho

 

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=B8XuXYSLsBk