Héctor Eduardo Babenco, nascido em 1946, é argentino da capital. Inaceitando servir ao exército, deixa o país natal aos 18 anos. Encantado com o Cinema Novo, desembarca em São Paulo.

Começa produzindo pequenos documentários, até que em 1975 engrena seu primeiro longa-metragem, O Rei da Noite, e então sua carreira cinematográfica toma forma. Ao longo de 40 anos, foi premiado internacionalmente e patamarizado a nomes como Akira Kurosawa e Ingmar Bergman.

Enfrentando um câncer de medula, delega à sua esposa Bárbara Paz documentar seus últimos momentos em BABENCO – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, vindo a falecer em 16 de julho de 2016. Não é o último filme de Babenco, mas ao mesmo tempo o é.

André Castilho