A BALADA DO SOLDADO
Ballada o Soldate, União Sovética, 1959, Drama, 84 minutos
Direção: Grigori Chukhra
Elenco: Vladimir Ivashov, Zhanna Prokhorenko, Antonina Maksimova
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos (Contém violência)
Áudio em russo com legendas em português
Em uma entre inúmeras batalhas entre a antiga URSS e a Alemanha na Segunda Guerra Mundial, um jovem soldado do exército vermelho com a função de técnico de comunicação, consegue a incrível façanha de destruir dois tanques alemães. Por seu feito, um general concede a ele uma condecoração honrosa pela sua bravura no campo de batalha, mas o jovem Alyosha propõe abnegar sua honraria por uma licença para ir visitar a mãe em uma vila na Rússia. O general concorda com a proposta e concede a ele alguns dias de licença. No caminho para o trem, mas em sentidos opostos, conhece um soldado recém-casado que lhe pede para ir de encontro da esposa dele e entregar um presente a ela.
Durante a viagem, Alyosha conhece o soldado Vasya, que foi dispensado do exército vermelho por motivo de incapacidade física e que tem receio de reencontrar sua esposa, pois considera que ela não merece passar o restante da vida ao seu lado, devido a sua limitação física. O jovem o convence a ir de encontrar a esposa. Quando Alyosha encontra um trem que passa por sua cidade, seu caminho se cruza com um soldado de caráter duvidoso que só o deixa embarcar mediante pagamento. O jovem, sem opção e na ansiedade de ver sua mãe e com os dias da licença passando, decide aceitar a oferta. Entre uma cidade e outra onde o comboio ia passando, embarca no mesmo vagão, clandestinamente, a bela jovem Shura. Ao decorrer da viagem os dois ficam cada fez mais próximos ao ponto de se tornarem confidentes. Mesmo sabendo, deste o início da película, qual será o desfecho da história, quem a assiste fica na expectativa que o final seja diferente do que foi narrado.
O diretor Grigory Chukhray foi um veterano paraquedista da União Soviética na Segunda Guerra Mundial. O longa metragem venceu o prêmio da BAFTA de melhor filme em 1962 e foi indicado ao Oscar de melhor roteiro original em 1961.
João Victor Sant’Anna