ROMA, CIDADE ABERTA
Roma Città aperta, Itália, 1945, Drama, 103 minutos
Direção: Roberto Rossellini
Elenco: Anna Magnani, Aldo Fabrizi, Marcello Pagliero
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos (contém violência)
Áudio em italiano, com legendas em português
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Itália de Benito Mussolini tinha declarado apoio aos países do Eixo, mas em julho de 1943, o Rei da Itália, Victor Emmanuel III, mandou demitir e prender Mussolini. Em setembro de 1943 o governo italiano assina um armistício com ás Forças Aliadas. No dia 13 de outubro de 1943, o novo governo italiano adotou uma nova postura em relação ao conflito, declarando guerra à Alemanha. Entretanto, em represália à Alemanha nazista de Adolf Hitler deflagrou a operação Axis, para ocupação do território Italiano. Com a invasão nazista, Roma foi classificada como uma cidade aberta a fim de preservar os patrimônios culturais da cidade.
Pina, uma mulher grávida e viúva, mãe de um menino, irá se casar com Francesco, o tipógrafo, em alguns dias, e o padre Don Pietro Pelligrini realizará seu matrimônio. Porém, um dia antes do seu casamento, um amigo do seu noivo, Giorgio Manfredi, vai em busca de abrigo, pois está sendo procurado pelos nazistas, por suspostamente ser um dos líderes da resistência italiana. Enquanto esperava em frente ao apartamento de Francesco, acaba por conhecer sua noiva, Pina, e pede a ela que chame Don Pietro, pois tem um assunto para tratar com ele.
Don Pietro chega ao apartamento. Manfredi pede que leve dinheiro a junta militar, já que não poderia por dois motivos: um pelo toque de recolher, que era ás 17h, e o encontro seria ás 18h; e outro, por já estar marcado, não queria correr o risco de ser pego. O padre vai de encontro com Francesco e leva consigo um bilhete escrito por Giorgio. É entregue a ele três livros. Ao decorrer da trama fatos são revelados, máscaras caem e o desfecho da película é surpreendente.
Roma, Cidade Aberta foi filmada durante a ocupação nazista. O filme é reconhecido por ser o prólogo do neorrealismo italiano e foi premiado com o Grande Prêmio do Festival de Cannes de 1946.
João Victor Sant’Anna